terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

CELEBRIDADES DO FUTEBOL SOCIETY

SÉRGIO - FUTLIGA

Identificando

nome: Sergio Moreira de Menezes
idade: 32
natural de: São Paulo/SP
altura / peso: 1,98, 120 kg
estado civil: Casado
clube do coração: São Paulo FC


Abrindo o Jogo

Quando se deu a sua entrada para o futebol amador? Comecei jogando futebol de campo como quarto-zagueiro aos 9 anos de idade, no clube Pequeninos do Jockey, grande revelador de talentos das categorias de base, onde me destaquei e permaneci até os 12 anos. Ao sair, passei a jogar Futsal no Olímpicos FS, onde jogo até hoje. Durante estes 20 anos de futsal, defendi outras equipes da região de Taboão da Serra e, especialmente no CATS (Clube Atlético Taboão da Serra) como juvenil e na equipe do Raça/Jaguaré, onde disputei a 1ª divisão da LOFS (Liga Osasquense de Futsal) em 1995.

O que o levou a criar a Futliga? Jogando pelo Olímpicos em 1999, sentia muita decepção ao encontrar sempre as mesmas equipes vindo jogar conosco. Em uma cidade tão grande como São Paulo, pensei na internet como fonte de integração entre as equipes de futebol das diferentes regiões da cidade. No início era pra ser somente de futsal, tanto que o primeiro nome do site era planetafutsal.com.br. Depois, veio a idéia de abranger o futebol nas suas mais diversas variações, e mudamos o nome para FutLiga.

Qual a sua ambição junto a Futliga? Sempre pensei na FutLiga como uma liga de futebol que pudesse atender a qualquer região do Brasil. O fato de usar a internet como o principal canal de comunicação com os clientes é um facilitador para que eu consiga realizar este sonho. A empresa de tijolos já não é mais tão essencial para se conseguir sucesso.

O que você acha que não deu certo na Futliga? ou o que está errado na Futliga? Sempre apliquei na FutLiga os princípios da teoria do livre mercado. No caso da FutLiga, existem mandantes de um lado e visitantes do outro. A minha idéia era somente promover um canal que pudesse fazer estas pessoas se encontrarem. O meu erro foi achar que, por si só, os jogos aconteceriam. Aprendi que devemos tomar “conta dos clientes”, ou seja, é preciso monitorar, motivar o uso do site e fidelizar o cliente. Em breve, grandes mudanças acontecerão.

Você é um homem de negócios, fez da Futliga uma fonte de renda, é possível não pensar em futebol 24 h por dia? Em que você pensa e faz quando não está envolvido com futebol? Gosto de curtir a família, assistir a seriados e filmes, além de ouvir música e tocar violão. É muito difícil não conviver como sendo o “Sérgio da FutLiga”, porque mesmo quando estou com amigos, as perguntas sobre a FutLiga surgem com naturalidade, até porque muitos deles jogam em times da liga. É o mesmo caso da Copa dos Campões. Eu fico um ano inteiro sem aparecer, e quando apareço, as pessoas querem conversar, discutir, propor novas idéias, perguntar, enfim, interagir. Eu só não sou o Sérgio da FutLiga quando estou curtindo minha família.

Você como dirigente é responsável por gerir uma liga e satisfazer a maioria dos filiados, ouve muitas vezes críticas, o que te tira do sério? Qual tipo de crítica mais te aborrece? O Brasil está engatinhando quando o assunto é “direitos do consumidor”. As pessoas ainda estão aprendendo a melhor maneira de serem ouvidas. O grande problema do brasileiro é que ele não sabe reclamar, ele gosta de dar espetáculo. Basta ver na crise dos aeroportos, quando uma câmera chegava, dezenas de pessoas “dando piti” em rede nacional. Sou uma pessoa que procura entender a crítica do cliente, mas não gosto de ser desrespeitado. Se uma pessoa se quer fazer ser ouvida, deve fazer isso com respeito ao próximo, de maneira que a crítica seja construtiva e não-ofensiva.

Você voltaria atrás e mudaria de ramo? Em qual outra atividade você acha que também poderia investir? Sempre será informática mais alguma coisa. O que menos importa é o ramo em que você trabalha, desde que você se sinta valorizado com a profissão. No meu caso, sou administrador por formação acadêmica e analista/programador de sistemas há mais de 15 anos. Apenas juntei duas coisas que eu gosto muito: Informática e Futebol. Então, se me dá prazer, não há do que se arrepender. Existem outras áreas pelas quais eu me interesso, tais como música, jornalismo, economia, sociologia etc. Quando estiver mais velho, voltarei à faculdade para estudar algumas destas matérias.


Toque-Rápido

Um parceiro: minha esposa Andréa
Uma equipe: Seleção brasileira de 2002
Um jogador: Gustavo Kuerten (brasileiro de verdade)
Um dia inesquecível: a minha colação de grau em 2007
Um arrependimento: não ter conseguido fazer a faculdade mais cedo
Uma meta: trabalhar exclusivamente para a FutLiga
Um ponto fraco: o temperamento forte
Uma virtude: Sou brasileiro, não desisto nunca
Um orgulho: Ter reconstruído minha vida
Uma música: Não tenho uma música preferida, tenho várias. Uma que me veio à cabeça agora é “A Montanha Mágica”, da Legião Urbana.
Um desenho animado: Pica-pau

Considerações Finais

Gostaria de agradecer a oportunidade que o MundoSociety me concedeu e dizer que é uma honra estrear esta seção em seu blog, apesar de não achar que sou uma celebridade.

Entrevistador: Valter Vaders
Entrevista realizada em fevereiro/2008.

3 comentários:

Anônimo disse...

Show de bola, parabéns aos envolvidos .....uma iniciativa muito legal mesmo é isso ai Zé Maria

abraços a todos

Adriano - Primus
www.primusfs.com.br

Anônimo disse...

Parabens pela entrevista Valter e Sergio, é otimo conhecer o lado humano das pessoas.
Zé ta de parabens por abrir mais este espaço para nós do futebol amador.
Valter Ja pode trabalhar na Radio Globo como entrevistador!!!!! rsrs

Tercio Tecnico do Arruda FC

Anônimo disse...

Muito legal mesmo, sem dizer que o valter fez a primeira entrevista com o boneco de olinda o sergio..rsrsrs é brincadeira sergio. Aqui vai o abraço de um cara q ta aprendendo a te conhecer melhor. e parabens valter e ze maria.

cristiano- A.E.Esperanto